EM PRIMEIRO LUGAR O SILÊNCIO, OU A PRESENÇA DOS SONS QUE NÃO CONSEGUIMOS OUVIR.

Momento de preparação e antecipação. O pano da cortina está descido. Entramos e tudo se revela. Passamos da plateia para dentro do palco. Sentimos o que sentem os artistas. Percebemos um pouco mais desse mundo. Este é o entendimento que temos do ambiente pretendido para o Arquivo Nacional do Som. Caixa-forte de um património imensurável.

Localizado na Rua Coronel Vítor Alves, em Mafra, vai acolher os diversos serviços do Arquivo Nacional do Som, nomeadamente o laboratório de conservação, laboratórios de áudio e os depósitos de suportes de som. 

O edifício tem cinco pisos: um piso enterrado com a entrada e zonas de serviço; o piso aberto para infraestruturas técnicas; o piso de entrada com os escritórios e as zonas de maior interação com visitantes. Por cima deste, o piso dos laboratórios de áudio e o último piso onde se localizam os depósitos. 

A organização do programa tem um esquema progressivo de segurança, criando dois canais de mobilidade: um para o transporte de suportes de som e funcionários e outro para pessoas não afetas ao serviço.

O programa contempla ainda o arranjo do espaço envolvente para uma utilização pública e uma futura, eventual, expansão do edifício do Arquivo.